O vento corta os seres pelo meio.
Só um desejo de nitidez ampara o mundo...
Faz sol. Fez chuva. E a ventania
Esparrama os trombones das nuvens no azul.
Ninguém chega a ser um nesta cidade.
As pombas se agarram nos arranha-céus.
Faz chuva. Faz frio. E faz angústia...
É este vento violento
Que arrebenta dos grotões da terra humana
Exigindo céu, paz e alguma primavera.
terça-feira, 31 de agosto de 2010
16/07/2010
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